Museus

São numerosos os museus que preservam e relatam a história da Araucanía. A arqueologia pré-colombiana, a antropologia e o legado do povo mapuche são as principais temáticas que mostram as coleções nos museus. Outras mostram a chegada dos espanholes e os vestígios da colonização com a influência e as mudanças que isso provocou nos povos originários. Também os museus mostram o legado do Prêmio Nobel de Literatura, Pablo Neruda, e das diferentes colonizações posteriores à colonização espanhola, como a alemã, desde a segunda metade do século XIX, ou a italiana, desde começos do século XX.

Os museus mais destacados da zona são o Museo Regional de la Araucanía e o Museo Nacional Ferroviario Pablo Neruda em Temuco, além do Museo Dillman Bullock na cidade de Angol.

Artesanato

A identidade mapuche também pode ser apreciada no artesanato que é feito principalmente pelas mulheres e que está disponível em lojas e mercados da região. Há muitos atavios do vestuário feminino feitos em prata, os característicos ponchos e cintos de lã, em couro são feitos objetos de uso doméstico e objetos utilizados nos trabalhos de colheita, os que são fabricados com a pele e os órgãos dos animais; na cestaria há bandejas e objetos de decoração; em madeira há utensílios domésticos como pratos, objetos religiosos e o típico banco ou “wanko”; finalmente em cerâmica há objetos de grande significado como o jarro cerimonial “metawe”, entre outros objetos.

Alguns dos pontos destacados para conhecer e comprar artesanato regional são a Fundación Chol-Chol e a Casa de la Mujer Mapuche, em Temuco. Além disso, Villarica tem um grande prestígio devido ao seu artesanato em madeira de Raulí, duma cor avermelhada e que podemos encontrar em centos de objetos com desenhos rústicos ou sofisticados. Quase em todas as zonas turísticas da região é possível encontrar artesãos e artistas locais que oferecem o seu valioso trabalho com diferentes preços.